Asas para voar
Se temos asas não as podemos cortar.
Nem deixá-las que outros as cortem.
Elas foram feitas para voar.
Voar em liberdade.
Em ser quem são elas.
Elas têm o direito de viver.
De viver livremente.
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Se temos asas não as podemos cortar.
Nem deixá-las que outros as cortem.
Elas foram feitas para voar.
Voar em liberdade.
Em ser quem são elas.
Elas têm o direito de viver.
De viver livremente.
Foram muitos os caminhos que percorremos para chegar até onde chegamos.
Muitas foram as batalhas que travámos.
Os obstáculos que ultrapassámos.
Muitas tentativas que não deram certas.
Mas tudo isso não nos impediu de chegarmos até aqui.
Fizemos um percurso que tinha de ser feito.
E não devemos arrependermo-nos por isso.
[Do livro O Santo, o Surfista e a Executiva, de Robin Sharma]
Vivemos tão focados com os nossos problemas.
A achar que eles são os maiores e únicos no mundo.
Mas no fundo, eles não são assim tão grandes.
Nós é que levamos tudo tão a sério.
A estadia por cá, pela vida, é curta.
E estamos muitas vezes a desperdiçar tempo envolta deles.
Em vez de vivermos a vida.
E aproveitar as dádivas que ela nós dá.
Há palavras que só por elas já transmitem a calma.
A quietude.
O sossego que precisamos nos dias agitados.
O conforto que tanto procuramos.
Palavras que acalmam são palavras divinas.
E que devem estar sempre no coração.
É preciso saber dar tempo.
Dar espaço para as coisas florirem.
Para desabrocharem.
A pressa só vai fazer com que nos percamos pelo caminho.
Temos que saber esperar.
Mas acima de tudo temos de acalmar a ansiedade.
Essa que nos atormenta.
E que não deixa lugar para expectar.
Posso passar dia e dias a olhar.
A vislumbrar.
Que não me canso.
(Pelo menos por agora.)
Enquanto olho, não penso.
Apenas vivo.
Viajar ao passado.
Aos momentos de felicidade.
Às alegrias.
Às experiências vividas.
Voltar ao passado.
É trazer de volta toda essa felicidade para o presente.
Pois essa viagem é o oxigénio para o futuro.
Não dá para esquecer os problemas.
Não dá para os desaparecer.
Não dá para fingir que eles não existem.
Os problemas estão lá.
E vão continuar, à espera.
À espera que os enfrentemos, que os resolvamos.
Eles não se resolvem sozinhos, muito menos quando os ignoramos.
Tentar.
Dar uma chance.
Experimentar.
Não há como saber.
Só fazendo.